Aço: Comportamento em Tração

Aço: Comportamento em Tração

• O comportamento do aço em tração pode ser analisado através de um ensaio de tração realizado em um provette, que pode ser maquinado ou não maquinado.
• O ensaio é realizado utilizando um extensómetro para medir o deslocamento (DL) em relação ao comprimento de base do extensómetro (Le) e uma célula de carga para medir a força (F) aplicada.
• A tensão (R) é calculada dividindo a força pela área original da seção transversal do provette (S0), enquanto a deformação (e) é calculada dividindo o deslocamento pelo comprimento de base do extensómetro.
• A Lei de Hooke (R = E.e) descreve o comportamento elástico do aço, onde E é o módulo de elasticidade, uma constante que representa a rigidez do material. Quanto maior o módulo de elasticidade, menor a deformação elástica para uma dada tensão.
• A tensão limite de proporcionalidade (RA) é o ponto em que a Lei de Hooke deixa de ser válida, marcando o início do comportamento não linear.
• A tensão limite de elasticidade (RB) é a tensão máxima que o aço pode suportar sem sofrer deformação permanente. Geralmente, RA é próximo a RB.
• Após o ponto B, o aço entra em domínio plástico, caracterizado por deformação permanente, e a curva de descarga não coincide com a curva de carga.
• A extensão total (OO'') é composta pela extensão elástica (O'O'') e extensão plástica (OO').
• A zona BC do diagrama de tensão-deformação caracteriza o encruamento, um processo onde o material se torna mais resistente devido à deformação plástica.
• A zona CD indica a estricção, um fenômeno que ocorre quando a área da seção transversal do provette começa a diminuir, levando à fratura.