Acidentes e Complicações em Cirurgia Oral Menor

Study Notes

As exodontias são os procedimentos mais freqüentes na cirurgia oral e na prática do dia-a-dia da odontologia.
O cirurgião-dentista deve estar atento às complicações e acidentes que podem ocorrer, estando capacitado a realizar o tratamento correto bem como, planejar estratégias de prevenção.

Urgência: situações onde há o risco de morte para o paciente.
Emergência: situações que até determinam prioridade de atendimento, porém não há risco de morte para o paciente.

Um bom planejamento por meio de: exames de imagem, conhecimento anatômico e técnica cirúrgica mais apropriada, além de ter conhecimento sobre os fatores de risco.
Principais fatores de risco: idade, gênero, má higienização, presença de infecções, presença de estruturas nervosas e experiência do operador.

Fraturas dentárias: causas principais incluem pouca estrutura remanescente, presença de raízes longas, com dilacerações ou divergentes, uso de técnica cirúrgica inapropriada e inserção em osso cortical compacto.
Tratamento: prevenção, retalhos cirúrgicos, osteotomia e odontosecssão.

Qualquer sangramento pós-extração que continua após 8 a 12 horas, e se não controlado, as complicações variam de hematomas até choque hipovolêmico.
Causas principais: locais (sangramento de tecidos moles e sangramento ósseo) e sistêmicos (distúrbios plaquetários, distúrbios de coagulação e problemas hereditários ou adquiridos).
Tratamento: intervenções locais (manobras cirúrgicas, farmacoterapia local, selantes adesivos absorventes e produtos biológicos) e sistêmicas (administração de plasma fresco congelado, plaquetas ou reposição de sangue total).

Adesivo de fibrina, esponja gelatinosa reabsorvível, esponja de colágeno, gaze embebida com ácido tranexâmico, bio-adesivo de clorexidina gel, alginato de cálcio, curativos à base de quitosana e cera para osso.

Manifesta-se clinicamente como dificuldade para abertura parcial ou total da boca, sendo o músculo pterigóide medial mais atingido.
Causas principais: múltiplas punções no momento da anestesia, também associado a um tempo cirúrgico prolongado e infecções pós-operatórias.
Tratamento: fisioterapia, compressas quente úmida, terapia com relaxantes musculares e terapia antibiótica.

Condição dental dolorosa que se desenvolve após a remoção de um dente permanente.
Microorganismos envolvidos: estreptococos e estafilococos.
Causas principais: má formação de coagulo no interior do alvéolo, remoção do coágulo por sucção ou bochechos, ausência de assepsia e antissepsia por parte do operador, utilização de instrumental não estéril, procedimentos mais extensos, curetagem excessiva do alvéolo ou infecções pré-operatórias.
Diagnóstico e sintomatologia: dor pulsátil e severa, não cessa com o uso de analgésicos comuns.
Subtipos: alveolite seca (distúrbio entre a organização do coágulo e o surgimento do tecido de granulação) e alveolite úmida ou osteíte exsudativa (instala-se numa fase posterior da reparação alveolar).