A Revolução Verde: Impactos Socioambientais

Study Notes

Surgiu no contexto da Guerra Fria, na década de 50, com o incentivo dos EUA e da ONU para implementar mudanças na estrutura fundiária e nas técnicas agrícolas em vários países desenvolvidos.
Intenção dos EUA: evitar o surgimento de focos de insatisfação popular por causa da fome.

Estratégia central: lutar contra a deficiência de alimentos via aplicação massiva de inovações tecnológicas no campo.
Objetivo: maximizar a produtividade agrícola.
Pacote tecnológico: mecanização, uso de agrotóxicos, fertilização do solo, desenvolvimento de pesquisas em sementes, uso de variedades vegetais geneticamente melhoradas e irrigação.

Introduzida no período da ditadura militar como parte da estratégia de modernização do país.
Criados os sistemas de assistência técnica e extensão rural e o sistema de pesquisa agrícola.
Treinamentos de pesquisadores e professores universitários.
Programas de crédito para compra de máquinas e tecnologia agroindustrial.

Produção mundial de cereais: aumento de 700 milhões para 1,8 bilhões entre 1950 e 1985.
Produção alimentar dobrou e a disponibilidade de alimento aumentou 40%.
Crescimento da produção de alimentos restrito às grandes propriedades com terras em condições ideais para a modernização.

Sistema mais utilizado: monocultura, resultando em sérios impactos ambientais.
Logo veio a preocupação com seus impactos socioambientais e viabilidade energética, erosão, destruição de florestas, etc.
Agrotóxicos: contaminam o solo, transportados pelas chuvas, contaminam os rios, água que alimenta o gado, abastece as cidades e alimenta os peixes.
O veneno afeta a fauna, afasta os animais, favorecendo a proliferação de pragas, torna o solo estéril e elimina a vida microbiana.