Anatomia Funcional (PDF) - 12 de Novembro de 2024

Anatomia Funcional 12 de Novembro de 2024 Diana Aguiar Santos  Objetivos ▪ Pretende-se que no final do bloco, cada aluno esteja apto a: ▪ Definir os termos: origem, inserção, agonista, antagonista, sinerg...

Anatomia Funcional 12 de Novembro de 2024 Diana Aguiar Santos  Objetivos ▪ Pretende-se que no final do bloco, cada aluno esteja apto a: ▪ Definir os termos: origem, inserção, agonista, antagonista, sinergista e fixador. ▪ Explicar como a orientação dos fascículos determina a forma do músculo e listar exemplos de músculos que demonstram cada formato. ▪ Reconhecer os nomes dos músculos com base nas orientações de nomenclatura específicas. ▪ Explicar os tipos de alavanca e movimento. ▪ Listar e identificar a origem e inserção dos músculos do esqueleto axial e apendicular, assim como a ação realizada. ▪ Identificar os músculos responsáveis por diversos movimentos do corpo. ▪ Reconhecer a importância da estabilidade no equilíbrio postural.  O Músculo esquelético ▪ O músculo esquelético é um dos efetores do sistema nervoso e compreende cerca de 40% da massa corporal do organismo humano. ▪ Os músculos esqueléticos são comandados diretamente pelo sistema nervoso, gerando, através da contração muscular, força que é necessária para a locomoção, manutenção da postura e movimentos respiratórios, entre outras atividades. ▪ Existem mais de 600 músculos esqueléticos, que constituem aproximadamente 40% a 50% do peso corporal. Destes, existem 215 pares de músculos esqueléticos. ▪ Esses pares de músculos geralmente trabalham em cooperação uns com os outros para realizar ações opostas nas articulações que eles cruzam. ▪ Maioritariamente os músculos trabalham em grupos para efetuar um determinado movimento articular >> ação muscular integrada  Estrutura geral do músculo esquelético Fibra muscular perimísio feixes de fibras musculares epimísio miofibrilha Ventre muscular tendão  Estrutura geral do músculo esquelético ▪ A maior parte do tecido muscular está no ventre do músculo; ▪ O ventre está organizado em compartimentos separados por membranas de tecido conjuntivo >>> MÍSIOS: ▪ Endomísio: em torno de cada fibra muscular ▪ Perimísio: envolve feixes de fibras ▪ Epimísio: a revestir exteriormente todo o músculo e que converge nas suas extremidades para se ligar aos tendões que asseguram a fixação do músculo no esqueleto ósseo. Estrutura geral do músculo esquelético: Ventre muscular Região central: ventre muscular (cor avermelhada) Em alguns músculos, o ventre muscular pode ter origem diretamente no osso, sem que seja possível identificar o tendão. Noutros músculos, a inserção faz-se nas regiões profundas da pele, ligamentos e cápsulas articulares e mesmo sobre tendões de outros músculos. O ventre muscular é a porção carnuda do músculo e o local onde é produzida a força muscular. É constituído maioritariamente pelas fibras musculares esqueléticas. O ventre muscular é também constituído por tecido conjuntivo que forma uma trama fibrosa e contínua no seu interior >> os mísios.  Origem e inserção ▪ A maioria dos músculos estende-se de um osso a outro e cruza pelo menos uma articulação. ▪ A contração muscular leva é responsável pela maioria dos movimentos corporais, “puxando” um dos ossos em relação ao outro através de uma articulação móvel. ▪ Os dois pontos de fixação de cada músculo são a origem e a inserção. ▪ No caso de origens múltiplas, cada origem é também chamada de cabeça. ▪ A parte do músculo entre a origem e a inserção é o ventre. ▪ Em alguns músculos, o ventre muscular pode ter origem diretamente no osso, sem que seja possível identificar o tendão. Noutros músculos, a inserção faz-se nas regiões profundas da pele, ligamentos e cápsulas articulares e mesmo sobre tendões de outros músculos.  Linha de tração do músculo ▪ A força desenvolvida pelo músculo quando se contrai é transmitida aos ossos através das fáscias musculares e dos tendões, tendendo a aproximar os ossos articulados e a produzir movimento na articulação. ▪ A direção da força muscular corresponde a uma linha imaginária que passa pelos locais de união do músculo aos ossos (pontos A e B) >> linha de tração do músculo.  Ação dos músculos ▪ Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. ▪ Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. ▪ Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. ▪ Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal  Relação agonista-antagonista Relação agonista-antagonista utilizando como exemplo a relação entre o bicípite braquial e o tricípite braquial. A contração dos músculos agonistas gera a força necessária para a deslocação do segmento corporal onde atuam. Durante a flexão do antebraço (A), o bicípite braquial é agonista e o tricípite braquial é antagonista. Estes papéis invertem-se durante o movimento de extensão do antebraço (B), em que o tricípite braquial é agonista e o bicípite braquial é antagonista.  Monoarticulares e biarticulares ▪ Os movimentos que realizamos muito raramente se circunscrevem a apenas uma articulação. ▪ Normalmente são constituídos por uma cadeia cinética que envolve vários segmentos, verificando-se processos de transferência de energia mecânica entre articulações adjacentes. ▪ A capacidade de transferência de energia entre articulações é um fator-chave para movimentos explosivos e depende de uma eficiente cooperação entre músculos monoarticulares e biarticulares.  Tipos de ação muscular ▪ Apesar de a força produzida pela contração do músculo esquelético ser desenvolvida sempre no sentido do encurtamento do músculo, quando consideramos o complexo músculo-tendinoso, a contração muscular não é necessariamente acompanhada de redução do comprimento do músculo. ▪ Isso explica-se pela relação que se estabelece sempre entre a força desenvolvida pelo músculo e as forças que se lhe opõe, como o peso dos segmentos corporais ou de objetos externos, a força da gravidade ou a força produzida por outra pessoa. ▪ Podemos distinguir três tipos de ação muscular: ação muscular estática (ou isométrica), ação muscular dinâmica concêntrica e ação muscular dinâmica excêntrica. Ação muscular dinâmica concêntrica ▪ Quando a tensão desenvolvida pelo músculo é superior à resistência que este tem de vencer, ocorre um encurtamento do ventre muscular e um deslocamento da alavanca óssea onde o músculo se insere. ▪ Este tipo de contração é utilizado pelos músculos para produzir movimento, sendo o principal fator responsável pela aceleração do mesmo. Ação muscular dinâmica excêntrica ▪ Quando a tensão desenvolvida pelo músculo é inferior à resistência que este tem de vencer, apesar de o músculo desenvolver força para se encurtar, ocorre um alongamento do ventre muscular. ▪ Neste caso, o movimento é produzido por forças externas, e a intervenção muscular serve para amortecer e travar movimentos. Ação muscular estática ou isométrica ▪ Se a tensão desenvolvida pelo músculo é igual à resistência que se Ilhe opõe, o comprimento do músculo mantém-se essencialmente inalterado. ▪ Os músculos apresentam este tipo de ação quando são utilizados para fixar e estabilizar as articulações  Músculos do membro superior ▪ Os músculos do membro superior podem ser divididos em quatro segmentos: ▪ cintura escapular ▪ Braço ▪ antebraço ▪ mão.  Músculos do membro superior: Cintura escapular ▪ Sete músculos que asseguram a ligação entre a cintura escapular e o úmero: ▪ Deltóide, ▪ Subescapular, ▪ Coracobraquial, ▪ Grande Redondo, ▪ Supraespinhoso, ▪ lnfraespinhoso ▪ Pequeno Redondo.  Músculos do membro superior: Cintura escapular ▪ Têm origem na omoplata e inserção no úmero, desenvolvendo um papel fundamental na produção de movimentos do braço, em conjunto com dois grandes músculos do tronco: Grande Dorsal e Grande Peitoral. ▪ O papel funcional dos músculos da cintura escapular está dependente da estabilização da omoplata, efetuada pelos músculos do tronco que nela se inserem, e pelo deslocamento que estes provocam na omoplata, colocando a articulação escapulo- umeral na posição ideal para potenciar o movimento do membro superior. ▪ Os músculos da cintura escapular desempenham também uma função de contenção articular, através dos seus tendões.  Deltóide (Deltoideus) ▪ Músculo multipenado que dá a forma arredondada ao ombro e no qual se distinguem três porções: anterior, média e posterior. ▪ Origem: ▪ Deltóide Anterior: Bordo anterior da clavícula (terço externo). ▪ Deltóide Médio: Acrómio (bordo externo). ▪ Deltóide Posterior: Espinha da omoplata (lábio inferior). ▪ Inserção: Face externa da diáfise do úmero ("V" deltóideo). ▪ Ação: ▪ Das três porções em conjunto: Abdução do braço. ▪ Do Deltóide Anterior: Flexão e rotação interna do braço. ▪ Do Deltóide Posterior: Extensão e rotação externa do braço. Deltóide (Deltoideus)  Coifa dos rotadores 1 1 1. Supraespinhoso 2. Infraespinhoso 2 4 3 4 3 3. Subescapular 4. Pequeno Redondo Supraespinhoso ( Supraespinatus) ▪ Músculo que preenche toda a fossa supraespinhosa. ▪ O seu tendão terminal passa por baixo do acrómio em direcção à inserção no úmero. ▪ Origem: Fossa supraespinhosa. ▪ Inserção: Troquiter (faceta superior). ▪ Ação: Abdução do braço. lnfraespinhoso (Infraspinatus) ▪ Localizado na fossa infraespinhosa. ▪ Origem: Fossa infraespinhosa (dois terços internos). ▪ Inserção: Troquiter (faceta média). ▪ Acção: Rotação externa do braço. Subescapular ( Subscapularis) ▪ Músculo que cobre totalmente a fossa subescapular e que ajuda a formar a parede posterior da axila. ▪ Origem: Fossa subescapular. ▪ Inserção: Troquino. ▪ Ação: Rotação interna do braço. Pequeno Redondo (Teres Minor) ▪ Músculo alongado, intimamente unido ao lnfraespinhoso. ▪ Origem: Fossa infraespinhosa (ao longo do bordo axilar). ▪ Inserção: Troquiter (faceta inferior). ▪ Ação: Rotação externa do braço. Grande Redondo (Teres Major) ▪ Músculo fusiforme localizado junto ao Pequeno Redondo e que ajuda a formar a parede posterior da axila. ▪ Origem: Ângulo inferior e bordo axilar da omoplata (porção inferior). ▪ Inserção: Goteira bicipital do úmero (vertente externa, junto ao tendão do Grande Dorsal). ▪ Ação: Extensão, adução e rotação interna do braço. Coracobraquial (CoracoBraquialis) ▪ Pequeno músculo que une anteriormente a omoplata com o úmero. ▪ Origem: Apófise coracóide da omoplata. ▪ Inserção: Face interna da diáfise do úmero. ▪ Ação: Flexão e adução do braço. Cintura escapular  Músculos do braço ▪ Descrevem-se cinco músculos que têm inserção no antebraço e participam nos movimentos do cotovelo (antebraço). ▪ Distribuem-se em duas regiões: anterior e posterior. ▪ Região anterior: ▪ Descrevem-se três músculos que têm como principal ação a flexão do cotovelo e a supinação do antebraço: bicípite braquial, braquial anterior e braquiorradial. ▪ Região posterior ▪ Descrevem-se dois músculos: tricípite braquial e ancóneo, que promovem a extensão do antebraço, como principal ação.  Bicípite Braquial (Biceps Brachii) ▪ Músculo superficial da face anterior do braço, constituído por duas porções, Longa (1) e Curta (2), que descem em conjunto desde a omoplata até formarem um tendão 2 comum que passa à frente da articulação do cotovelo e termina no rádio. ▪ No bordo interno desse tendão origina-se uma expansão 1 fibrosa, a aponevrose bicipital, que termina na aponevrose dos músculos do compartimento ântero-interno do antebraço. ▪ A aponevrose bicipital reforça a região anterior do cotovelo (fossa cubital) contribuindo para a proteção da artéria braquial e do nervo mediano que passam superficialmente nesta região.  Bicípite Braquial (Biceps Brachii) ▪ Origem: ▪ Longa porção (1): Por cima da cavidade glenóide da omoplata por um tendão que depois de passar por cima 2 da cabeça do úmero desce pela goteira bicipital. ▪ Curta porção (2): Apófise coracóide. 1 ▪ Inserção: Tuberosidade bicipital do rádio. ▪ Ação: Flexão e supinação do antebraço. Auxiliar da flexão do braço.  Braquial Anterior (Brachialis) ▪ Músculo da face anterior do braço situado imediatamente por baixo do bicípite, na metade inferior da diáfise do úmero. ▪ Origem: Porção anterior da diáfise do úmero (metade inferior). ▪ Inserção: Apófise coronoideia do cúbito. ▪ Ação: Flexão do cotovelo.  Braquiorradial (Brachioradialis) ▪ Músculo superficial da porção externa do antebraço, também conhecido como Longo Supinador. Estende-se desde a epífise distal do úmero até à epífise distal do rádio, passando à frente da articulação do cotovelo. ▪ Origem: Acima do epicôndilo (bordo externo da epífise distal do úmero). ▪ Inserção: Apófise estilóide do rádio. ▪ Ação: ▪ Flexão do cotovelo quando o antebraço se encontra na posição neutra. ▪ Supinação desde a pronação forçada até à posição neutra do antebraço. Região anterior do braço  Tricípite Braquial (Triceps Brachii) ▪ Músculo da face posterior do braço, constituído por três porções - Longa Porção, Vasto Interno e Vasto Externo - com origens diferentes mas inserção comum no cúbito. ▪ Origem: ▪ Longa Porção (1): Abaixo da cavidade glenóide da omoplata. ▪ Vasto Externo (2): Diáfise do úmero (metade superior da face posterior). 2 1 ▪ Vasto Interno (3): Diáfise do úmero (metade inferior da face posterior). ▪ Inserção: Olecrânio (face superior). ▪ Ação: ▪ Extensão do antebraço. ▪ Auxiliar da extensão do braço através da Longa Porção. 3 Tricípite Braquial (Triceps Brachii)  Ancóneo (Anconaeus) ▪ Pequeno músculo triangular da região posterior do cotovelo. ▪ Origem: Epicôndilo. ▪ Inserção: Cúbito (olecrânio e quarto superior da face posterior). ▪ Ação: Extensão do cotovelo. Região posterior do braço  Músculos do membro superior: antebraço ▪ Descrevem-se 18 músculos, mas de menor espessura, divididos em dois compartimentos: ▪ Antero-Interno (músculos com origem centrada na epitróclea); ▪ Póstero-Externo (músculos com origem centrada no epicôndilo). ▪ Este conjunto de músculos tem uma ação fundamentalmente associada com a mobilidade da mão e dos dedos. ▪ Destaca-se o papel fundamental da preensão desenvolvido pelo polegar em colaboração com o 2º dedo (indicador).  Antebraço: Região Antero-Interna ▪ Quatro camadas, da superfície para a profundidade, com oito músculos. ▪ Camada Superficial: ▪ Segunda Camada: ▪ Redondo Pronador ▪ Flexor Comum Superficial dos Dedos ▪ Grande Palmar ▪ Terceira Camada: ▪ Pequeno Palmar ▪ Flexor Comum Profundo dos Dedos ▪ Cubital Anterior ▪ Flexor Próprio do Polegar ▪ Camada Profunda: ▪ Quadrado Pronador ▪ Ação: este grupo de músculos centra a sua função na pronação do antebraço, flexão da mão e dedos.  Redondo Pronador (Pronador Teres) ▪ Músculo da camada superficial que se localiza entre o Longo Supinador e o Grande Palmar. ▪ Origem: Epitróclea do úmero e apófise coronoideia do cúbito. ▪ Inserção: Diáfise do rádio (porção média da face externa). ▪ Ação: Pronação do antebraço. Auxiliar da flexão do antebraço.  Grande Palmar (Flexor Carpi Radialis) ▪ Músculo da camada superficial que se estende em diagonal desde o úmero até à mão. No seu trajeto, o ventre muscular continua-se por um tendão achatado que se transforma numa corda fibrosa palpável na face anterior do punho. ▪ Origem: Epitróclea do úmero. ▪ Inserção: Segundo metacárpico (extremidade superior). ▪ Ação: Flexão e abdução da mão. Auxiliar da flexão do antebraço.  Pequeno Palmar (Palmaris Longus) ▪ Pequeno músculo inconstante possuidor de um extenso tendão que cruza toda a face anterior do antebraço pela linha média. ▪ Origem: Epitróclea do úmero. ▪ Inserção: Aponevrose palmar. ▪ Ação: ▪ Cria tensão na aponevrose palmar durante os movimentos da mão. ▪ Auxiliar da flexão do punho.  Cubital Anterior (Flexor Carpi Ulnaris) ▪ É o músculo mais interno da camada superficial. ▪ Origem: Epitróclea do úmero e olecrânio do cúbito. ▪ Inserção: Pisiforme. ▪ Ação: Flexão e adução da mão. Auxiliar na flexão do antebraço.  Flexor Comum Superficial dos Dedos (Flexor Oigitorum Superficialis) ▪ Músculo que forma quatro tendões que atravessam o túnel cárpico e se separam imediatamente depois para se dirigirem aos quatro últimos dedos. Cada tendão sofre uma bifurcação ao nível da primeira falange, para deixar passar o tendão do Flexor Comum dos Dedos, recebendo a designação de Tendão Perfurado. ▪ Origem: Epitróclea, cúbito (apófise coronoideia) e rádio (bordo anterior). ▪ Inserção: Falanginha dos quatro últimos dedos através de quatro tendões. ▪ Ação: Flexão da mão e das articulações metacarpofalângica e interfalângica proximais dos quatro últimos dedos.  Flexor Comum Profundo dos Dedos (Flexor Digitorum Profundus) ▪ Músculo que forma quatro tendões que, depois de passarem em conjunto pelo túnel cárpico, se separam dirigindo-se para os quatro últimos dedos. Aí, passam pela bifurcação do tendão do Flexor Comum Superficial, recebendo a designação de Tendão Perfurante. ▪ Origem: Cúbito (face anterior) e ligamento interósseo do antebraço. ▪ Inserção: Falangeta dos quatro últimos dedos através de quatro tendões. ▪ Ação: Flexão da mão e das articulações metacarpofalângica e interfalângica dos quatro últimos dedos.  Longo Flexor do Polegar (Flexor Pollicis Longus) ▪ Músculo localizado externamente ao Flexor Comum Profundo dos Dedos. ▪ Origem: Diáfise do rádio (face anterior) e ligamento interósseo. ▪ Inserção: Falangeta do polegar. ▪ Ação: Flexão do polegar e abdução da mão.  Quadrado Pronador (Pronator Quadratus) ▪ Músculo mais profundo da região ântero-interna do antebraço. Apresenta uma forma quadrilátera, unindo anteriormente o quarto inferior das diáfises do cúbito e do rádio. ▪ Origem: Diáfise do cúbito (quarto inferior da face anterior). ▪ Inserção: Diáfise do rádio (quarto inferior da face anterior). ▪ Ação: Pronação do antebraço Antebraço: Região Antero-Interna  Região Postero-Externa do antebraço ▪ Distinguem-se duas camadas. ▪ Músculos Superficiais: cinco (origem no ▪ Músculos Profundos: cinco (origem no epicôndilo umeral). cúbito, rádio e ligamento interósseo). ▪ Primeiro e Segundo Radial Externo ▪ Supinador (curto supinador) ▪ Cubital Posterior ▪ Extensor Próprio do Indicador ▪ Extensor Comum dos Dedos ▪ Longo Abdutor do Polegar ▪ Extensor Próprio do Quinto Dedo ▪ Longo e Curto Extensor do Polegar ▪ Ação – desenvolvem movimento de extensão da mão e dedos, e abdução da mão. Primeiro Radial Externo (Extensor Carpi Radialis Longus) ▪ Músculo superficial do compartimento posterior que passa no antebraço ao longo do bordo externo do rádio. No seu trajeto, caminha paralelamente ao braquiorradial. ▪ Origem: Epicôndilo do úmero. ▪ Inserção: Segundo metacárpico (face dorsal da extremidade superior). ▪ Ação: Extensão e abdução da mão. Segundo Radial Externo (Extensor Carpi Radialis Brevis) ▪ Apresenta um trajeto semelhante ao do primeiro radial. ▪ Origem: Epicôndilo do úmero. ▪ Inserção: Terceiro metacárpico (face dorsal da extremidade superior). ▪ Ação: Extensão e abdução da mão.  Cubital Posterior (Extensor Carpi Ulnaris) ▪ É o músculo mais interno dos superficiais do compartimento póstero-externo. ▪ Origem: Cúbito (bordo posterior) e epicôndilo do úmero. ▪ Inserção: Quinto metacárpico (extremidade superior). ▪ Ação: Extensão e adução da mão.  Extensor Comum dos Dedos (Extensor Oigitorum) ▪ Músculo superficial que caminha internamente ao segundo radial externo. O ventre muscular termina na metade inferior do antebraço para formar quatro tendões que cruzam o punho pela face posterior. Estes tendões separam-se depois, para se dirigirem para os quatro últimos dedos. Cada tendão, ao atingir o dedo respetivo, divide-se em três linguetas, terminando uma na face posterior da segunda falange e as outras duas nas faces laterais da terceira falange. ▪ Origem: Epicôndilo do úmero. ▪ Inserção: Segunda e terceira falanges dos quatro últimos dedos, através de quatro tendões. ▪ Ação: Extensão da mão e de todas as articulações dos quatro últimos dedos. Extensor Próprio do Quinto Dedo (Extensor Oigiti Minimi) ▪ Porção destacada do Extensor Comum dos Dedos que reforça a ação deste ao nível do quinto dedo. ▪ Origem: Epicôndilo do úmero. ▪ Inserção: Falangeta do quinto dedo, cujo tendão se une ao tendão do Extensor Comum dos Dedos que se dirige ao quinto dedo. ▪ Ação: Reforça a ação do Extensor Comum dos Dedos ao nível do quinto dedo.  Supinador (Supinator) ▪ Músculo profundo formado por duas porções: uma com origem no úmero e outra no cúbito. As fibras de ambas as porções enrolam-se durante o seu trajeto, contornando posteriormente o rádio. ▪ Origem: Epicôndilo do úmero e cúbito (bordo externo). ▪ Inserção: Porção superior do bordo externo e face anterior da diáfise do rádio. ▪ Ação: Supinação do antebraço.  Longo Abdutor do Polegar (Abductor Pollicis Longus) ▪ Músculo profundo situado abaixo do Curto Supinador. ▪ Origem: Face posterior do cúbito, rádio e ligamento interósseo do antebraço. ▪ Inserção: Primeiro metacárpico (extremidade superior). ▪ Ação: Abdução do polegar e da mão.  Longo e Curto Extensores do Polegar (Extensor Pollicis Longus) ▪ Músculos profundos da face posterior do antebraço. ▪ Origem: Face posterior do cúbito, rádio e ligamento interósseo. ▪ Inserção: Falangeta (Longo Extensor) e Falange (Curto Extensor) do polegar. ▪ Ação: Extensão do polegar.  Extensor Próprio do Indicador (Extensor lndicis) ▪ Músculo de reduzido ventre muscular, situado na metade inferior do antebraço. ▪ O seu tendão terminal une-se ao tendão do Extensor Comum dos Dedos destinado ao indicador. ▪ Origem: Face posterior do cúbito e do ligamento interósseo. ▪ Inserção: Falangeta do dedo indicador. ▪ Ação: Extensão do dedo indicador.  Músculos da mão ▪ Os músculos da mão encontram-se divididos em três regiões: ▪ Região Palmar Interna (4 músculos) ▪ Região Palmar Externa (4 músculos) ▪ Região Palmar Média (2 grupos de músculos): ▪ Lumbricais (Lumbricales) ▪ Interósseos ▪ lnterósseos Palmares (Interossei Palmares) ▪ lnterósseos Dorsais (lnterossei Dorsales).  Músculos da mão ▪ Região Palmar Interna: Localiza-se na porção interna da palma da mão ▪ Palmo-Cutâneo (Palmaris Brevis) ▪ Abdutor do Quinto Dedo (Abdutor Digiti Minimi ▪ Flexor do Quinto Dedo (Flexor Digiti Minimi Brevis) ▪ Oponente do Quinto Dedo (Opponens Digiti Minimi). ▪ Estes músculos atuam em vários movimentos do quinto dedo. Palmo-Cutâneo (Palmaris Brevis)  Músculos da mão ▪ Região Palmar Externa: Corresponde à porção externa da palma da mão ▪ Curto Abdutor do Polegar (Abdutor Pollicis Brevis) ▪ Adutor do Polegar (Abdutor PollicisO ▪ Curto Flexor do Polegar (Flexor Pollicis Brevis) ▪ Oponente do Polegar (Opponens Pollicis). ▪ Atuam em vários movimentos do polegar  Músculos da mão ▪ Região Palmar Média ▪ Lumbricais (Lumbricales): têm origem nos tendões do Flexor Comum Profundo dos Dedos e inserção nos tendões do Extensor Comum dos Dedos (ação de flexão da primeira falange mantendo as outras duas em extensão) ▪ Interósseos: inserem-se nos ossos do metacarpo e no tendão do extensor respetivo: ▪ lnterósseos Palmares (Interossei Palmares): unem os dedos ▪ lnterósseos Dorsais (lnterossei Dorsales): afastam os dedos.  Músculos responsáveis pelos movimentos do braço Plano Sagital Plano Coronal Plano Horizontal Flexão Extensão Abdução Adução Rotação Interna Rotação Externa Deltoide (A) Deltoide (P/M) Deltoide (M) Grande dorsal Grande peitoral Deltoide (P) Coracobraquial Grande dorsal Supra-espinhoso Grande peitoral Deltoide (A) Infraespinhoso Porção clavicular Grande redondo Grande redondo Grande dorsal do grande Bíceps braquial Pequeno peitoral Triceps braquial (LP) Deltoide (A/P) Subescapular redondo (LP) Grande Dentado Grande dentado Bíceps braquial Grande redondo (CP) Bíceps braquial Trapézio (LP)  Músculos responsáveis pelos movimentos do braço Plano Sagital Plano Horizontal Flexão Extensão Pronação Supinação Bicípes braquial Tricípes braquial (VE/VI) Redondo pronador Biceps braquial Braquial anterior Ancóneo Quadrado pronador Curto Supinador Supinador Grande Palmar Longo Abdutor do Polegar Primeiro Radial Primeiro Radial Longo Extensor do Polegar Redondo pronador Longo Supinador Longo Supinador Grande Palmar Pequeno Palmar Segundo Radial Pequeno Palmar