ICNB9 - Financial Analysis PDF

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University of Minho

Débora Ferreira & Salomé Duarte

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financial analysis business plan bioengineering

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This document details a program for Innovation and Creation of Businesses in Bioengineering. It covers topics including project ideas, market analysis, business models, and funding. It includes a business plan template and financial projection models.

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Inovação e Criação de Negócios em Bioengenharia Débora Ferreira & Salomé Duarte Department of Biological Engineering, University of Minho, Braga [email protected] ; [email protected] 1 Program Week...

Inovação e Criação de Negócios em Bioengenharia Débora Ferreira & Salomé Duarte Department of Biological Engineering, University of Minho, Braga [email protected] ; [email protected] 1 Program Week Theoretical Class Practical Class SEPTEMBER W1. [10/09] Introduction to the class W2. [17/09] Ideas presentation Creativity Challenge W3. [24/09] Innovation and entrepreneurship Projects distribution OCTOBER W4. [01/10] Starting a new venture. Intellectual Property and Regulation. CEB-LABBELS Intelectual Property office Preparation for M1 M1. Project Idea [01/10] Discussion M1 W5. [08/10] Market & Marketing: segmentation, beachhead market, end user profile, total addressable market Preparation M2 Exercise: Market pull/Technology push W6. [15/10] Market: full life cycle use, product specialization, customers Preparation M2 Exercise: SWOT. Porter analysis W7. [22/10] Market: value proposition core, competition, acquiring a paying customer, follow on markets Preparation M2 Identify and characterize competition W8. [29/10] Business models and Funding Preparation M2 M2. Intellectual Property & Market [29/10] NOVEMBER W9. [05/11] Tutorial – Discussion and feedback on M2 (online) Financial analysis: map sales process to acquire customer, assumptions viability analysis, minimum W10. [12/11] Preparation M3 viable business product / FINICIA W11. [19/11] Financial analysis (cont.) Preparation M3 W12. [26/11] UMinho success enterpreneurship cases Preparation M3 M3. Business Model & The Voice of the Customer [26/11] DECEMBER W13. [03/12] Tutorial – Discussion and feedback on M3 (online) W14. [10/12] Exam (1 hour) Preparation M4 W15. [17/12] How to make a pitch Preparation M4 JANUARY 2 M4. Financial Analysis [06/01] W16. [16/01] Projects Presentation – pitch (5 min) (in-person) Plano de Negócios (Business Plan) Plano base estruturado, explicativo de uma nova ideia de negócios. Deverá ser focado nas linhas essenciais do projeto, definir a alocação dos vários tipos de recursos, estar concebido para concretizar a ideia que se pretende implementar, indicar os resultados esperados e apresentar soluções para problemas que inevitavelmente aparecerão. O PN visa a captação de fundos que viabilizem o projeto, junto de potenciais investidores quer sejam os bancos, instituições oficiais, sociedades de capital de risco e investidores particulares. Pode ser também um elemento importante em negociações para obtenção de financiamento para um investimento em concreto, para conquistar fornecedores ou angariar grandes clientes e assim conquistar maiores quotas de mercado, ou simplesmente servir de base a um planeamento estratégico interno. Estrutura base de um Plano de Negócios Qual o problema? Qual a solução inovadora que se apresenta para o problema? Sumário executivo; Modelo de negócios associado? Tecnologia/ processo/ “magia” que permite a solução apresentada? Historial da empresa/dos promotores; Marketing e Vendas: abordagem comercial escolhida; O mercado subjacente; Concorrência no mercado; A nova ideia e o seu posicionamento no mercado; Equipa envolvida no projeto (experiência, competências e O Projeto/ Produto/ Ideia; responsabilidades); Projeções e metas previstas; Estratégia Comercial; Situação atual e calendário; Gestão e controlo do negócio; Sumário e incentivo à mobilização. Investimento necessário; Projeções Financeiras (modelo financeiro); Projeções Financeiras / Modelo Financeiro As projeções financeiras básicas: Vendas, Projeções de Cash-flow e Rentabilidade serão um elemento vital para a determinação da viabilidade e atratividade da sua ideia para parceiros e potenciais investidores. Alguns (de muitos) conceitos fundamentais: Projeções de Vendas (Sales Forecast) As projeções de vendas são a base fundamental da componente quantitativa do seu plano de negócios; não devem ser uma série de números caídos do céu como resultado de “boas intenções”. Esta é uma área que recebe sempre atenção especial dos potenciais financiadores. As projeções têm necessariamente de ser suportadas pela informação descrita nos capítulos precedentes (dimensão do mercado, necessidades dos clientes, segmentação de clientes, estádio de desenvolvimento do mercado, forças e fraquezas dos concorrentes...). Projeção de fluxo de caixa (cash-flow) A projeção de cash-flow possibilita o cruzamento entre entradas de fundos, vindas das Vendas (Receitas) e as Despesas previsíveis: custos fixos, como rendas, salários, juros de empréstimos, etc., ou custos variáveis, como o custo de matérias-primas. Alguns destes pagamentos ocorrerão numa base mensal, enquanto outros terão intervalos mais irregulares, como as compras de materiais ou investimentos de capital nos edifícios e em equipamento, criando desfasamentos entre as entradas e saídas de fundos. Fundo de maneio (working capital) O fundo de maneio é o montante necessário para que uma empresa consiga assegurar o exercício normal da sua atividade. É uma espécie de almofada financeira que as empresas devem garantir para que estas apresentem a capacidade de gerar liquidez a curto prazo. Normalmente haverá um desfasamento temporal típico entre a compra das matérias-primas, a produção, a venda e o recebimento dos clientes. Grande parte dos clientes espera poder pagar, por exemplo, a 30, 60 ou 90 dias após a entrega da mercadoria, consoante o sector de atividade. A empresa precisa de ser capaz de financiar o custo da compra dos materiais necessários ao processo produtivo e eventuais tempos de armazenagem, apesar das condições de pagamento dos seus clientes. É, por isso, frequente acontecer que muitas empresas tenham cash-flow fortemente negativo apesar de ter um nível positivo de valor de vendas e mesmo de resultados. Isto acontece sobretudo no caso de empresas jovens, quando o investimento de capital e os custos associados ao início de atividade podem pesar significativamente em valores de Vendas ainda não muito elevados. É essencial contemplar no plano de negócios uma provisão de fundo de maneio suficiente, quer em forma de capital próprio, quer em financiamentos bancários, para cobrir os encargos relacionados com este ponto. Caso a necessidade de fundo de maneio seja positiva, significa então que a empresa possui um superávit, ou seja, não necessita de recorrer a outras fontes de capital (isto acontece quando o prazo médio de pagamento é superior ao prazo médio de recebimento). Se a necessidade de fundo de maneio for negativa, a empresa tem um défice no seu fundo de maneio e como tal necessitará de capital de terceiros, o que pode levar a despesas com pagamento de juros. Exemplo: ATIVO CIRCULANTE/CORRENTE € PASSIVO € CIRCULANTE/CORRENTE Existências (stocks*) 20 000 Empréstimos bancários 5 000 Dívidas de terceiros** 10 000 Dívidas a fornecedores 5 000 Contas bancárias e caixa 5 000 Impostos a pagar 7 000 … Salários a pagar 10 000 TOTAL 35 000 27 000 Fundo de maneio : ATIVO CORRENTE - PASSIVO CORRENTE = 35 000 – 27 000 = 8 000 € Necessidade em fundo de maneio: Existências + Clientes – Fornecedores = 20 000 + 10 000 – 5 000 = 25 000 € * matéria-prima, produtos em elaboração, produtos acabados e mercadorias para revenda ** dívidas de clientes, títulos a receber de clientes, dívidas de cobrança duvidosa de clientes, dívidas do estado e outros entes públicos Projeção de Break-Even (Break-Even Forecast) ou Ponto Crítico das Vendas O “breakeven point”, que ocorre - de uma forma simplificada - quando o valor das receitas é igual à soma dos custos fixos e dos custos variáveis, ou seja, quando começam a existir resultados operacionais positivos. Em termos gerais, quanto mais cedo o break-even é alcançado, mais atrativo é o negócio para os potenciais financiadores/investidores. Método de avaliação de projetos (3): Período de Recuperação do Capital Método de avaliação de projetos (3): Valor Atual Líquido (VAL) Período de Recuperação do Capital Método de avaliação de projetos (3): Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) Método de avaliação de projetos (3): Período de Recuperação do Capital (Payback Period) Consiste em saber quanto tempo é necessário decorrer até o projeto gerar os fluxos de caixa suficientes para se recuperar o valor investido. Ex: uma empresa que efetuou um investimento de 15 000 €, e espera obter os seguintes fluxos de caixa anuais: ANO 1 2 3 4 5 Fluxo caixa 4 000 5 000 6 000 6 400 7 000 FC Acumulado 4 000 9 000 15 000 21 400 28 400 Qual o período de recuperação do investimento? = 15 000 € Método de avaliação de projetos (3): Valor Atual Líquido (VAL) (Net Present Value (NPV)) Também referenciado como “Lifetime Value” (LTV) of an Acquired Customer O VAL de um investimento corresponde à soma do valor atual de todos os fluxos de caixa anuais gerados pelo projeto, atualizados à taxa mínima de rendibilidade (TMR)* exigida. Os fluxos de caixa anuais devem considerar todos os pagamentos e recebimentos para um certo projeto ao longo do respetivo período de vida. A regra de decisão é a seguinte: *é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando Se VAL > 0, aceita se o projeto faz um investimento, ou o máximo que uma Se VAL = 0, pode aceitar se o projeto, mas… pessoa se propõe a pagar quando faz um Se VAL < 0, rejeita se o projeto financiamento F = P*(1 + i)n F – valor futuro P – Valor presente i – Taxa de juro n – Número de períodos (meses, trimestres, semestres ou anos) Método de avaliação de projetos (3): Valor Atual Líquido (VAL) (Net Present Value (NPV)) Exemplo: A empresa XPTO deve decidir se irá introduzir novo produto no mercado consumidor, ao qual haverá custos de elaboração, divulgação, operacionais, e fluxos de caixa entrantes durante 6 anos. Este projeto terá uma saída de caixa imediata de $125.000,00, sendo este o tempo 0 (zero), que pode incluir as máquinas, equipamentos, custos de formação/treino de empregados, etc. Outras saídas de caixa são esperadas do 1º ao 6º ano no valor de $25.000 em cada ano. As entradas de caixa esperam-se que sejam de $60.000 ao ano. Todos os fluxos de caixa são após pagamento de impostos, e não há fluxo de caixa esperado após o sexto ano. A TMR é de 12% ao ano. TMR 12%, VAL > 0 ($18.899,00) TMR 10%, VAL > 0 ($27.434,12) TMR 17.19%, VAL = 0 Método de avaliação de projetos (3): Taxa Interna de Rendibilidade (TIR) (Internal Rate of Return (IRR)) Trata-se de determinar a taxa de juro para a qual o VAL é nulo, i.e., a TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respetivos retornos futuros ou saldos de caixa gerados em cada período. A TIR representa portanto a taxa a que o capital presente no projeto de investimento está a ser reinvestido. Determinada a TIR do projeto, pode ser comparada com a taxa de financiamento do próprio projeto (ou a Taxa Mínima de Atratividade (TMA)*), de modo a concluir se este é rentável o suficiente para cobrir as remunerações do capital próprio e do capital alheio. Pode ainda ser comparada com a taxa de juro em vigor no mercado financeiro, podendo o investidor optar por investir nesse mercado invés de investir no projeto se este se revelar uma alternativa menos rentável e/ou de maior risco. Critério de decisão: Se a TIR > i , aceita se o projeto; Se a TIR = i , pode aceitar se o projeto, mas Se a TIR < i , rejeita se o projeto. * TMA (taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou o máximo que uma pessoa se propõe a pagar quando faz um financiamento) https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/11280/1/beatriz_carneiro_MFE_2017.pdf https://www.iapmei.pt/PRODUTOS-E-SERVICOS/Assistencia-Tecnica-e-Formacao/Ferramentas/Ferramenta-de-Avaliacao-de-Projetos-de-Investiment.aspx FLOW CHART production of L-DOPA a.a. for Parkinson's disease Swettener CASE STUDY Process Modelling and Techno-Economic Evaluation of an Industrial Airlift Bacterial Cellulose Fermentation Process DOI: 10.1201/9781351262927-1

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