Ferramentas da Qualidade: Uma Abordagem Prática para a Indústria PDF

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Este documento explora as 7 Ferramentas da Qualidade, destacando seu uso na melhoria contínua de processos industriais. São descritos os princípios e aplicações práticas de cada ferramenta, fornecendo exemplos e insights.

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Ferramentas da Qualidade: Uma Abordagem Prática para a Indústria Bem-vindos! Neste treinamento, vamos mergulhar no mundo das 7 Ferramentas da Qualidade, ferramentas essenciais para a indústria que visam a melhoria contínua dos processos e produtos. por Homero Nórdio Introdução: O que são as 7...

Ferramentas da Qualidade: Uma Abordagem Prática para a Indústria Bem-vindos! Neste treinamento, vamos mergulhar no mundo das 7 Ferramentas da Qualidade, ferramentas essenciais para a indústria que visam a melhoria contínua dos processos e produtos. por Homero Nórdio Introdução: O que são as 7 Ferramentas da Qualidade? 1 1. Diagrama de Pareto 2 2. Diagrama de Causa e 3 3. Histograma Identifica os problemas mais Efeito (Espinha de Peixe) Visualiza a distribuição de dados, importantes com base na Analisa as causas raiz de um mostrando padrões e tendências frequência de ocorrência, problema, facilitando a importantes para a análise de auxiliando na priorização de identificação de áreas de foco processos. ações. para a solução. 4 4. Folha de Verificação 5 5. Gráfico de Dispersão 6 6. Diagrama de Controle Coleta dados de forma Analisa a relação entre duas Monitora a estabilidade de um sistemática e organizada, variáveis, revelando possíveis processo ao longo do tempo, facilitando o acompanhamento e correlações e padrões detectando variações e análise de informações. importantes. sinalizando possíveis problemas. 7 7. Mapeamento de processos (Fluxogramas) Mapeia um processo, identificando oportunidades de melhoria. Diagrama de Pareto: Identificando os Problemas Prioritários Princípio de Pareto Aplicações na Indústria Baseia-se na Lei de Pareto, que afirma que 80% dos Identificar as causas mais frequentes de defeitos em um problemas são causados por 20% das causas. Isso permite produto, determinar os principais pontos de falha em um focar nos problemas mais importantes para obter o maior processo, priorizar ações de melhoria em um sistema de impacto na melhoria. produção. Diagrama de Pareto: Identificando os Problemas Prioritários Exemplo: O evento que ocorre com maior frequência é representado na extrema esquerda e os demais representados em forma decrescente para a direita. A visualização dessa curva permite concluir, com maior facilidade, sobre quais são as causas (dispostas barra a barra) que correspondem aos ‘poucos vitais’.” Diagrama de Pareto: Identificando os Problemas Prioritários A estratificação de Pareto é uma ferramenta de análise que as equipes podem usar para focalizar o problema e os resultados. Relacionar ou estratificar os Gráficos de Pareto, pode rapidamente dirigir o foco das equipes para as causas ou defeitos fundamentais Diagrama de Causa e Efeito: Desvendando as Raízes dos Problemas Problema 1 Um problema identificado, como defeitos em um produto, atrasos na produção, ou baixa produtividade. Causas Potenciais Utilizando brainstorming e conhecimento técnico, as 2 possíveis causas são identificadas e agrupadas em categorias (mão de obra, material, máquina, método, meio ambiente, etc.). Análise Detalhada Cada causa é analisada detalhadamente, buscando as 3 causas raiz, o que permite um entendimento mais profundo do problema e das soluções mais eficazes. Soluções Após a análise, as soluções são propostas e implementadas 4 para eliminar as causas raiz do problema e prevenir sua reincidência. Diagrama de Causa e Efeito: Na prática Exemplo: Nesse exemplo foi avaliado soldagem fora dos padrões especificados, podendo ter avaliações Histograma: Visualizando a Distribuição de Dados Coleta de Dados 1 Dados são coletados sobre um processo ou característica específica, como o tempo de ciclo de uma operação, o tamanho de um componente ou a 2 Organização dos Dados temperatura de um processo. Os dados são organizados em classes, ou intervalos de valores, que representam a frequência de ocorrência de cada classe. Construção do Histograma 3 A frequência de cada classe é representada por barras verticais no gráfico, formando o histograma. A altura de cada barra indica a frequência da classe. 4 Análise da Distribuição O histograma permite identificar padrões na distribuição dos dados, como tendência central, dispersão e assimetria. Histograma: Visualizando a Distribuição de Dados Exemplo: Classificar em um histograma as falhas destacadas Folha de Verificação: Coletando Dados de Forma Sistemática Planejamento Coleta de Dados Definir os dados que serão Utilizar a folha de verificação para coletados, o período de coleta, o registrar os dados de forma método de coleta e o formato da organizada e sistemática, seguindo folha de verificação. o plano definido. Análise Ação Analisar os dados coletados, Implementar ações com base nas buscando padrões, tendências e informações obtidas da análise dos informações relevantes para a dados coletados, visando a tomada de decisões. melhoria do processo. Folha de Verificação: Coletando Dados de Forma Sistemática Exemplo: Checklist de inspeção, controle de concentração dos banhos, testes e ensaios de camada ou aderência. Gráfico de Dispersão: Analisando Relações entre Variáveis Coleta de Dados 1 Coletar dados sobre duas variáveis que se deseja analisar a relação, como a temperatura de um processo e a qualidade do produto. Plotagem dos Dados 2 Plotar os dados em um gráfico de dispersão, com uma variável no eixo horizontal e a outra no eixo vertical. Análise da Correlação 3 Observar a disposição dos pontos no gráfico para identificar se existe uma relação entre as variáveis. Uma relação linear indica uma correlação forte. Interpretação Interpretar a correlação entre as variáveis para entender 4 como a variação de uma afeta a outra e tomar medidas para melhorar o processo. Gráfico de Dispersão: Analisando Relações entre Variáveis O grau de associação entre as variáveis pode ser avaliado por meio de tendências fortes quando os pontos estão muito próximos um dos outros ou fracas quando os pontos estão muito dispersos, independentemente da forma de distribuição linear ou não. Diagrama de Controle: Monitorando Processos em Tempo Real 1 Estabelecimento dos Limites Definir limites superior e inferior de controle, baseados nos dados históricos do processo, para indicar a variabilidade aceitável. 2 Coleta de Dados Coletar dados regularmente do processo, como a temperatura de um forno, o tempo de ciclo de uma máquina ou a quantidade de defeitos em uma linha de produção. 3 Plotagem dos Dados Plotar os dados coletados no diagrama de controle, com o tempo no eixo horizontal e a variável no eixo vertical. 4 Análise da Estabilidade Monitorar os dados para identificar se há pontos fora dos limites de controle, o que indica um problema no processo e exige uma investigação. Diagrama de Controle: Monitorando Processos em Tempo Real Exemplo: Processos de usinagem, produção variável, variações durante o processo produtivo. Mapeamento de processos Uma ilustração gráfica detalha os passos, entradas, saídas e outros aspectos do processo. Ela apresenta uma figura do passo a passo do processo, demonstrando como ele funciona. Além disso, documenta as conexões na fabricação, identificando oportunidades de melhoria. A ilustração destaca as entradas e saídas (x’s e y’s) e caracteriza as relações funcionais entre elas, integrando todo o conhecimento do processo. Objetivo Para compreender o funcionamento de um processo, é essencial conhecer os passos necessários para mapeá-lo. Isso inclui aprender os formatos e símbolos associados ao processo, bem como entender o significado das tarefas que não agregam valor. Além disso, é importante saber como aplicar o mapeamento de processo no seu projeto, garantindo uma análise eficiente e a identificação de oportunidades de melhoria. Aplicações Práticas das 7 Ferramentas na Indústria 1 2 Redução de Defeitos Melhoria da Eficiência Utilizando as ferramentas para Analisando os processos para identificar as causas de defeitos, identificar gargalos e desperdícios, implementar ações de melhoria e otimizando o fluxo de trabalho e monitorar os resultados. maximizando a produtividade. 3 4 Controle de Qualidade Tomadas de Decisões Implementando um sistema de Utilizando os dados e insights controle de qualidade baseado nas fornecidos pelas ferramentas, ferramentas, garantindo a tomar decisões mais eficazes e consistência do produto e a estratégicas para a indústria. satisfação do cliente. Conclusão e Próximos Passos Esperamos que este treinamento tenha lhe proporcionado uma base sólida sobre as 7 Ferramentas da Qualidade. Utilize esse conhecimento para promover a melhoria contínua em seus processos e alcançar excelência em seus produtos. Para aprofundar seu conhecimento, explore os recursos disponíveis como livros, cursos e treinamentos online. E lembre-se, a prática é fundamental para dominar as ferramentas e alcançar os melhores resultados.

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